Por Admin
Pesquisas de estudantes do curso de nutrição têm dois questionários em aberto sobre qualidade de vida de mães e pais de crianças com Alergias Alimentares
É unânime entre profissionais e estudantes da área da saúde, que pesquisas na área de Alergia Alimentar em âmbito nacional são escassas.
Muito tem se falado em criação de políticas públicas inclusivas e algumas iniciativas têm surgido, como o PL(Projeto de Lei) 85/2024, de autoria do Deputado Federal Geraldo Resende (PSDB-MS), que dispõe sobre o fornecimento do dispositivo de adrenalina autoinjetável (caneta de adrenalina) pelo SUS.
A adrenalina é a única medicação que pode reverter uma reação alérgica grave, como a anafilaxia, que por sua vez, pode levar a óbito. No entanto, o dispositivo autoinjetor não é fabricado e nem comercializado no Brasil, o que acaba dificultando e até impedindo que pessoas com alergias graves e que necessitam do dispositivo também chamado de caneta, adquiram, pois é necessário comprar por meio de empresa importadora e com custo elevado.
O Projeto de Lei em andamento, acaba esbarrando na falta de dados brasileiros, pois como já mencionado, são escassos e portanto, em sua maior parte, baseados em parâmetros norte-americanos.
Pensando nisso, grupos de acadêmicos da área da saúde têm despertado para desenvolver suas pesquisas de iniciação científica, TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e extensão sobre Alergias Alimentares. Vale ressaltar que esses grupos, quando não em sua totalidade, pelo menos uma integrante é mãe de criança que tem alergia alimentar. Além desse dado em comum, as pesquisadoras também têm uma dificuldade em comum, mesmo sendo acadêmicas de instituições de ensino diferentes e até de estados diferentes, que é encontrar professor(a) orientador para pesquisas na área, dada a dificuldade da escassa literatura existente sobre o tema.
Atualmente há duas pesquisas em andamento de dois grupos que conseguiram romper todas as barreiras mencionadas, mas que agora enfrentam outra dificuldade, que é conseguir um número satisfatório de pessoas que respondam os questionários.
Uma das pesquisas de TCC tem por título: “Qualidade de Vida de Mães de Crianças com Alergias Alimentares” e é conduzida por um grupo de três alunas (Juliana, Laurise e Leda) do curso de Nutrição do UNIVAG de Várzea Grande – MT. O questionário é destinado para mulheres, mães, acima de 18 anos e que tenham um filho de até 17 anos com alergia alimentar. Segue link para responder o questionário:
A outra pesquisa é um projeto de iniciação científica conduzido por Rebeca Peres, estudante de Nutrição da Universidade Braz Cubas de Itaquaquecetuba – SP, com o título: “Avaliação da Qualidade de Vida de Pais de Filhos que possuem Alergia Alimentar.” Segue link para responder o questionário:
Os questionários são destinados a mães e pais de alérgicos e sua participação é voluntária e confidencial. Além disso, é uma forma de contribuir para o fornecimento de suporte para o desenvolvimento de políticas públicas para a promoção da saúde em famílias com alergias alimentares.